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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Quarta-feira eletrizante para os cariocas

Por Rodrigo Alvim

O Ministério da Saúde adverte: Se os seus exames do coração estão vencidos, durma hoje antes das 22h. Calma, galera. É só uma brincadeira. Mas a recomendação é válida para aqueles que se emocionam muito. Afinal, Fluminense, Botafogo, e Vasco entram em campo essa noite para jogos decisivos.
O Flu enfrenta o frio argentino e a inflamada torcida do Boca Juniors na primeira partida da semi-final da Taça Libertadores da América. A confiança do time do Boca é aceitável, afinal, eles são os atuais campeões da competição, tem um time muito bom e um histórico invejável. O que eles esqueceram é que respeito é bom e a gente gosta. O Riquelme já está pensando no confronto com Carlitos Tevez e o Manchester United, o atacante Palermo, nas suas declarações, já decretou: O Boca ganha os dois jogos. A mentalidade vencedora é importante para um time de futebol, mas também pode se transformar em arma para o adversário. Tenho certeza que o Renato Gaúcho e os jogadores do tricolor estão concentrados, conscientes e mordidos. Isso é muito importante para uma equipe que já mostrou o quanto ela é determinada quando não acreditam nela. Assim foi contra o São Paulo e, na verdade, foi assim durante todas as fases anteriores da Libertadores. O Flu ainda tem seus defeitos táticos, mas mostrou que tem aquilo roxo, ou melhor, tricolor!

O Botafogo precisa de um empate contra o Corinthians, em São Paulo, para chegar a final da Copa do Brasil. Acredito muito no fogão. Agora, independente do resultado, o time do Parque São Jorge tem tido atitudes de time pequeno. Primeiro é o técnico Mano Menezes reclamando da arbitragem e diminuindo, com declarações infelizes, o trabalho do técnico Cuca. Depois, a diretoria do clube nega mais ingressos para os botafoguenses, coisa que aqui no Engenhão eles foram atendidos. E, por último, a nova mania de algumas torcidas: soltar fogos perto do hotel do clube adversário. Está claro que existe uma pressão para tentar desestabilizar a equipe do Botafogo, que já deu mostras que emocionalmente se perde em alguns jogos decisivos. Já disse aqui, se o Botafogo jogar como manda a sua grandeza, vence. É difícil, não atravessa uma boa fase, mas tem mais time e só precisa igualar a "pegada" do time paulista.

O Vasco tem uma tarefa difícil no caldeirão. Vencer por três gols de diferença o Sport. Todos os ingressos foram vendidos em algumas horas e a torcida promete uma festa jamais vista em São Januário. Não acho uma tarefa impossível, mas os jogadores precisam jogar com muita garra, competência e estarem iluminados. Lopes troca o 3-5-2 pelo 4-4-2 e escala o garoto Alex Teixeira para buscar os gols. Acho que o Vasco, independente de esquema, tem que entrar determinado a ocupar todos os espaços do campo, e fazer com que os 20 mil torcedores que vão ao estádio acreditem no time. A atuação deles dentro de campo é que vai determinar o incentivo da torcida e o desespero do Sport em apenas segurar o resultado. O Lopes sabe disso. Na minha opinião, o Vasco tem um time tecnicamente melhor e, dentro de São Januário, precisa tirar proveito disso, o que foi impossível naquele pasto da Ilha do Retiro.

Boa sorte aos cariocas e até amanhã com a análise dos resultados.

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