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terça-feira, 24 de março de 2009

MUITO ALÉM DO FUTEBOL (TERÇA 24 DE MARÇO DE 2009)

FÓRMULA 1:

FIA recua, desiste do polêmico sistema de vitórias e confirma campeão por pontos


Protestos de pilotos e equipes fizeram a entidade repensar a medida

Agora é oficial. A FIA confirmou nesta terça-feira que o campeão da Fórmula 1 em 2009 vai ser definido pelo número de pontos conquistados, e não pelo maior número de vitórias no ano, como havia decidido na última semana. A entidade decidiu mudar a sua decisão depois da reação negativa de pilotos e equipes com o novo regulamento. O sistema será o mesmo de 2008 - com dez pontos para o vencedor, oito para o segundo colocado, seis para o terceiro, e assim sucessivamente.

Na semana passada, o Conselho Mundial aprovou a mudança no regulamento que daria o título ao maior vencedor de corridas na temporada, independentemente da quantidade de pontos conquistados. Pela nova e polêmica regra, o sistema de pontos só valeria para definir as outras posições do campeonato. A decisão, no entanto, deixou as equipes insatisfeitas.

Na última sexta, a Associação das Equipes de Fórmula 1 (Fota, em inglês) soltou um documento em que contestava a legalidade da mudança e afirmava que ela feria o Código Esportivo Internacional, por ter sido anunciada com pouca antecedência.

A FIA reagiu à posição da Fota e atendeu ao pedido das equipes nesta terça, fechando assim o regulamento para a temporada 2009. Não está confirmado, porém, se a adoção do sistema que privilegia as vitórias acontecerá em 2010.


Glock recebeu ameaças de morte após perder posição para Hamilton no Brasil

Ultrapassagem rendeu o título do Mundial de Pilotos ao inglês da McLaren

O piloto alemão Timo Glock revelou, nesta terça-feira, que foi vítima de ameaças de morte após ter sido ultrapassado por Lewis Hamilton na última curva do GP do Brasil de Fórmula 1 no ano passado. A manobra rendeu ao inglês o título do Mundial de Pilotos.

- Aparentemente há muitas pessoas racistas que não gostaram de ver Hamilton se tornar campeão mundial. As reações foram desde "nós sabemos onde seus pais moram" até "você terá seu lugar na câmara de gás" - disse o piloto da Toyota ao jornal "Darmstaedter Echo", segundo a agência de notícias "Reuters".

Em Interlagos, última prova do Mundial de 2008, Hamilton ultrapassou Glock sob chuva. O alemão estava com pneus de pista e não conseguiu oferecer resistência. O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, venceu a corrida e seria o campeão caso Hamilton não tivesse tirado a posição de Glock.

O Mundial de 2009 da Fórmula 1 começa nesta semana. O SporTV2 transmite o primeiro treino livre para o GP da Austrália na quinta-feira, às 22h30m (horário de Brasília) e o SporTV o segundo, às 2h30m de sexta, ambos com narração de Sérgio Maurício e comentários de Lito Cavalcanti.

A Rede Globo mostra o treino classificatório no sábado, às 3h, e a corrida, no domingo, também às 3h, com narração de Cléber Machado, comentários de Reginaldo Leme e Luciano Burti, e reportagens de Carlos Gil.


Chefão da Renault reduz salário de Fernando Alonso e Nelsinho Piquet

Para conter crise, Briatore adota política de redução de custos

Alonso, Briatore e Piquet durante a apresentação da equipe Em função da crise financeira que assola o mundo, o chefe da equipe Renault, Flávio Briatore, anunciou que chegou a um acordo para reduzir os salários dos pilotos Fernando Alonso e Nelsinho Piquet.

- Disse aos pilotos que seria justo reduzir seu salário. Eles entenderam e chegamos a um acordo - afirmou Briatore, em entrevista a ser publicada amanhã pela revista italiana "Chi"

De acordo com Briatore, a F-1 não está imune aos efeitos do colapso financeiro e a medida serve como uma tentativa de conter os efeitos da crise.

- A Fórmula 1 está inserida (na crise) e tentamos adotar uma forma de enfrentar a situação atual reduzindo os custos – comentou o italiano

Segundo o chefão da equipe francesa, a Renault terá Ferrari e BMW-Sauber como principais rivais na disputa pelos Mundiais de Pilotos e Construtores.


Schumacher acompanhará Ferrari na Austrália e Malásia

O alemão Michael Schumacher segue com a Ferrari para a abertura do mundial 2009 da F-1 neste final de semana em Melbourne, na Austrália. De acordo com o jornal Bild o heptacampeão que assessora a escuderia de Maranello, confirmou além de sua ida ao Albert Park a continuação da viagem para a Malásia.

O ex-piloto já foi a diversas etapas com a equipe depois de deixou as pistas e se aposentou, mas está será a primeira temporada que ele comparecerá na abertura.

"Nos últimos dois anos não era importantes que Michael estivesse nos boxes. Agora, no entanto, com tantas mudanças nas regras, ele pode ajudar os engenheiros a compreender melhor o carro. Neste momento, a experiência dele será muito importante," disse o empresário Willi Weber.


BASQUETE:

Nenê perde duelo para Shaq e é expulso na derrota do Denver para o Phoenix


Sem Leandrinho, Suns são comandados por Grant Hill e ainda sonham com os playoffs da Conferência Oeste

Ainda desfalcado do brasileiro Leandrinho, o Phoenix Suns conseguiu uma difícil e importante vitória sobre o Denver Nuggets por 118 a 115, na rodada desta segunda-feira da NBA. A partida foi marcada pela expulsão do pivô brasileiro Nenê quando faltavam 7m25s para o fim da partida. Ele agarrou Louis Amundson e o jogou no chão.

Nenê discute com o árbitro Bill Spooner logo após ser expulso de quadra
Em casa, o Phoenix chegou ao quinto triunfo consecutivo, que o mantém vivo na luta por uma vaga nos playoffs. A equipe do Arizona venceu 39 das 70 partidas que disputou, um aproveitamento de 55,7%, a apenas três vitórias do oitavo no Oeste, Dallas Mavericks (60%).

Nenê é travado por Shaquille O'Neal Novamente como titular, Nenê travou um duro duelo com o experiente pivô Saquille O'Neal no garrafão, mas acabou levando a pior. Enquanto o brasileiro anotou dez pontos, pegou quatro rebotes e deu duas assistências, e acabou perdendo a cabeça no último quarto, Shaq fez 19 pontos, pegou sete rebotes, deu duas assistências e saiu de quadra com vitória.

O principal jogador do time da casa foi o ala-armador Grant Hills, que foi o cestinha dos Suns, com 23 pontos e ainda pegou dez rebotes. O ala Jason Richardson fez um ponto a menos que Hill e o armador canadense Steve Nash anotou 15.

O maior pontuador do jogo foi o ala Carmelo Anthony, dos Nuggets, que deixou a quadra com 29 pontos. O armador Chauncey Billups, com 20, também se destacou.

O resultado representou também a quebra da série de cinco vitórias do Denver, que está em situação mais tranquila que o adversário da rodada desta segunda. Líder da Divisão Noroeste e quarto no Oeste, a equipe de Denver venceu 45 das 71 partidas (63,4%) que disputou na temporada regular.


Resultados da rodada desta segunda-feira

Washington Wizards 99 x 101 Chicago Bulls
Atlanta Hawks 109 x 97 Minnesota Timberwolves
Miami Heat 94 x 82 Memphis Grizllies
New York Knicks 102 x 106 Orlando Magic
Boston Celtics 90 x 77 Los Angeles Clippers
Portland Trail Blazers 108 x 114 Philadelphia 76ers
Phoenix Suns 118 x 115 Denver Nuggets


Flamengo recebe o Pinheiros em busca da liderança do NBB

Marcelinho espera jogo complicado Marcelinho espera jogo complicado
Dono da melhor campanha do Novo Basquete Brasil (NBB), com apenas duas derrotas em 13 partidas, o Flamengo/ Petrobras enfrenta o irregular Pinheiros nesta quarta-feira, às 19h (de Brasília), em São Paulo, pela primeira rodada do returno.

O time carioca ocupa a segunda colocação, com 24 pontos – um a menos que o Universo/BRB/Financeira Brasília, que já disputou 14 partidas. Já o Pinheiros vem se recuperando no NBB, após início ruim. A equipe paulista ganhou seus últimos três jogos e aparece em nono lugar, com 20 pontos.

Apesar da distância entre as equipes na tabela, o ala Marcelinho Machado está cauteloso para esta partida. “O Pinheiros tem jogadores que decidem, que puxam a pontuação, como Olivinha e Marquinhos. Eles não podem ter liberdade para jogar e temos que impor ritmo, precisamos da vitória, que é importante.”

O Rubro-negro quer aproveitar uma sequência de jogos em casa para assumir a liderança do NBB. Além do Pinheiros, o Flamengo receberá no Rio de Janeiro outras cinco equipes paulistas: Paulistano/Amil, São José/Unimed/Vinac e Winner/Limeira.

“Temos quatro jogos em casa, mas vamos pensar em um adversário de cada vez a começar pelo Pinheiros, que é um time muito forte”, comentou Marcelinho, cestinha do NBB com 348 pontos.

O ala Bruno Mortari, do Pinheiros, elogiou a qualidade do elenco rubro-negro, mas acredita que é possível sair com a vitória no Rio de Janeiro. “O jogo é difícil, pois será contra um dos líderes da competição e que conta com um elenco forte e regular. Por isso, temos que buscar e superação.”

No primeiro turno, as duas equipes protagonizaram um confronto equilibrado e emocionante. Jogando em São Paulo, o Flamengo venceu por 90 a 89, graças a dois lances livres convertidos por Marcelinho nos últimos segundos.


TÊNIS:

Nadal e Ivanovic jogam golfe em Miami


Finalistas em Indian Wells se preparam para importante torneios na Flórida

Rafael Nadal e Ana Ivanovic aproveitam os poucos dias de folga em Miami para jogar golfe na região de Key Biscayne, onde serão disputados, a partir desta quarta-feira, o Masters 1.000 e o WTA de Miami

O número 1 do mundo vem fazendo campanha impecável em 2009. Além do título do Australian Open, Rafael Nadal levantou o troféu do Masters 1.000 de Indian Wells, na Califórnia, no último domingo

Ana Ivanovic, ex-líder do ranking feminino, vem aos poucos reencontrando seu bom tênis. Em Indian Wells, a bela sérvia chegou à final, mas não lidou bem com os fortes ventos e foi superada por Vera Zvonareva.


Chefão da WTA pede demissão e troca o tênis pelo esporte universitário dos EUA

Larry Scott assumirá cargo como comissário da conferência Pac-10

Larry Scott, chefão da WTA, entidade que rege o circuito mundial feminino, está prestes a trocar o tênis pelos esportes universitários dos Estados Unidos. O dirigente deixará o cargo na WTA e assumirá, no dia 1º de julho, o posto de comissário da Pac-10, uma das mais importantes conferências da NCAA, a liga que rege o esporte colegial americano.

Scott é o principal executivo da WTA desde 2003 e tem no currículo o fato de ter conseguido para o tênis o maior contrato de da história dos esportes femininos. O atual patrocinador da WTA paga U$ 88 milhões (cerca de R$ 200 milhões) por seis anos.

Um dos principais objetivos de Scott na Pac-10 será justamente negociar contratos melhores com as redes de televisão. Muitos dirigentes da conferência estão insatisfeitos com os atuais valores pagos pelos direitos de transmissão dos jogos de futebol americano.

Além disso, Scott deve tentar dar mais exposição à Pac-10. Hoje, conferências rivais, como a SEC e a Big Ten, têm mais jogos exibidos em rede nacional.


Bellucci fura o qualifying, e Brasil terá dois tenistas no Masters 1.000 de Miami

Ricardo Mello também está classificado para a chave principal do torneio

Número 1 do Brasil e 65 do mundo, Thomaz Bellucci conquistou, nesta terça-feira, uma vaga na chave principal do Masters 1.000 de Miami. O paulista derrotou o alemão Simon Greul (113) por 6/2, 4/6 e 6/3 e completou sua passagem pelo qualifying.

Bellucci, que fará sua estreia no importante torneio da Flórida, se junta, assim, ao compatriota Ricardo Mello, que também furou o quali. O tenista de Campinas (SP) superou Vincent Spadea , também nesta terça, e assegurou seu lugar.

Mello vai estrear contra o americano Taylor Dent, que já foi número 21 do mundo e hoje ocupa o 467º posto no ranking mundial. Dent também saiu do qualifying.

Bellucci, por sua vez, terá pela frente o experiente francês Fabrice Santoro (50), de 36 anos.


Rafael Nadal já tem números superiores aos das maiores lendas do tênis mundial

Espanhol soma seis Grand Slams, duas Copas Davis, um ouro olímpico, 13 Masters 1000 e mais 13 títulos de simples. E não parece que parará por aí...

Após a conquista do Masters 1000 de Indian Wells, no último domingo, por Rafael Nadal, o mundo do tênis passou a buscar registros entre outros grandes nomes das quadras para comparar o atual domínio do atual número um do mundo com os conseguidos por Pete Sampras, Roger Federer, John McEnroe e Bjorn Borg. O resultado é revelador: se continuar no ritmo atual, Nadal poderá quebrar todos os recordes conseguidos pelos maiores "monstros sagrados" do tênis mundial.

Aos 22 anos e nove meses, Rafael Nadal acumula seis Grand Slams, um ouro olímpico e 13 Masters 1000, superando lendas do tênis em todos os tempos, como Sampras, Borg, McEnroe e Federer
Aos 22 anos e nove meses, Nadal já tem em seu currículo seis títulos de Grand Slam (quatro Roland Garros, um Wimbledon e um Aberto da Austrália), duas Copas Davis, um ouro olímpico, 13 Masters 1000 (antigos Masters Series) e outros 13 títulos individuais em torneios da ATP. No total, 38 títulos conquistados em simples e cinco em duplas.

Com a idade de Nadal, o seu maior rival, o suíço Roger Federer, tinha números muito mais modestos: "apenas" 22 títulos como profissional, sendo dois Grand Slams (Aberto da Austrália e Wimbledon), três Masters 1000, duas Masters Cup, nove títulos individuais e seis em duplas. Atualmente, aos 27 anos de idade, Federer é dono de 65 títulos na carreira - sendo 57 em simples - e acumulou a fortuna de US$ 45 milhões (cerca de R$ 103,5 milhões) em prêmios, mas ainda busca sua primeira taça em Roland Garros, único Grand Slam que ainda lhe falta na estante, e persegue a marca de 15 títulos entre os quatro principais torneios do tênis.

O americano Pete Sampras, aos 22 anos e nove meses, havia conquistado uma Copa Davis e 29 títulos como profissional, sendo quatro Grand Slams (dois US Open, um Aberto da Austrália e um Wimbledon), uma Masters Cup, cinco Masters 1000 e outros 18 títulos individuais, além de uma conquista em duplas. No fim de sua carreira, "Pistol Pete" acumulou 66 títulos, sendo 64 em simples e dois em duplas, além de deter o recorde de 15 títulos em torneios de Grand Slam. Ele também jamais foi campeão no saibro de Roland Garros. Em prêmios, conquistou US$ 43,3 milhões (cerca de R$ 100 milhões).

O também americano John McEnroe, um dos únicos da história a ter sido número um do mundo em simples e em duplas, já exibia, aos 22 anos e nove meses, um currículo espetacular. Nesta idade, "Big Mac" já havia conquistado três Copas Davis e incríveis 73 títulos como profissional, sendo 34 em simples - uma Masters Cup, quatro Grand Slams e 29 títulos da ATP - e 39 em duplas. Canhoto como Nadal, e dono de um gênio explosivo em quadra, a ponto de xingar juízes e descontar com raquetadas em mesas a sua ira, McEnroe é tido até hoje como um dos mais habilidosos tenistas de todos os tempos.

O jogador que mais se aproxima do feito estabelecido por Nadal aos 22 anos e nove meses é o sueco Bjorn Borg. Nesta idade, o "Iceborg" já possuía em seu currículo 44 títulos como profissional, sendo seis Grand Slams (três Roland Garros e três Wimbledon), 34 títulos da ATP e quatro conquistas em duplas. Em sua carreira, Borg conquistou 11 Grand Slams (seis Roland Garros e cinco Wimbledon), sendo que foi campeão cinco vezes seguidas na grama inglesa, entre 1976 e 1980. Em três destes anos - de 1978 a 1980 - Borg conquistou um dos feitos mais difíceis do mundo do tênis: além do Grand Slam inglês, venceu também no saibro de Paris.


Nadal leva vantagem no confronto direto com todos os Top 10

A vantagem na comparação com grandes nomes da Era Aberta do tênis, no entanto, não é o único motivo que faz com que Rafael Nadal seja considerado virtualmente um dos atletas mais difíceis de ser batidos no esporte. Com um preparo físico impecável e uma imensa força mental, que o faz negar a derrota mesmo em momentos de extrema dificuldade, Nadal tem a seu favor um retrospecto altamente positivo diante dos seus atuais rivais. De acordo com os números da ATP, o espanhol mantém uma sólida vantagem no confronto direto contra seus principais concorrentes.

Veja na tabela abaixo o "placar" do confronto direto entre Nadal e os principais jogadores do mundo na atualidade. Curiosamente, aos mais bem colocados no ranking da ATP são os que mais sofrem nas mãos do "Miúra":

Vitórias de Rafael Nadal contra os Top 10 da ATP
Rafael Nadal 13 x 6 Roger Federer (SUI)
Rafael Nadal 11 x 4 Novak Djokovic (SER)
Rafael Nadal 6 x 2 Andy Murray (GBR)
Rafael Nadal 3 x 2 Nikolay Davydenko (RUS)
Rafael Nadal 5 x 2 Andy Roddick (EUA)
Rafael Nadal 4 x 0 Juan Martín del Potro (ARG)
Rafael Nadal 3 x 1 Gilles Simon (FRA)
Rafael Nadal 7 x 0 Fernando Verdasco (ESP)
Rafael Nadal 4 x 1 Gael Monfils (FRA)

Poucos têm a felicidade de dizer que possuem retrospecto positivo, ou pelo menos não-negativo, contra Rafael Nadal. Um deles, o argentino David Nalbandian, teve a chance de aumentar seus números diante de Nadal no Masters 1000 de Indian Wells. Após ver cinco match points a seu favor serem salvos por Nadal no segundo set, Nalbandian desabou, e foi derrotado por um inapelável 6 a 0 no terceiro set. Ainda assim, o "hermano" ainda possui um jogo de vantagem contra o atual número um do mundo. Pelo menos até o próximo encontro.

Tenistas com retrospecto positivo contra Rafael Nadal
Lleyton Hewitt (AUS) 4 x 4 Rafael Nadal
Dominik Hrbaty (ESQ) 3 x 1 Rafael Nadal
David Nalbandian (ARG) 2 x 1 Rafael Nadal
James Blake (EUA) 3 x 2 Rafael Nadal
Nicolas Mahut (FRA) 1 x 0 Rafael Nadal
Joachim Johansson (SUE) 1 x 0 Rafael Nadal
Paradorn Srichaphan (TAI) 1 x 0 Rafael Nadal
Chris Guccione (AUS) 1 x 0 Rafael Nadal


VÔLEI:

Mesmo sem Marcelinho, Joinville vence o Brasil Vôlei e deixa tudo igual nas quartas


Vaga para as semifinais da Superliga será decidida no próximo sábado

Joinville supera o Brasil Vôlei e deixa tudo igual A torcida que esteve no ginásio Ser Tigre na noite desta terça-feira deve ter estranhado as ausências do levantador Marcelinho e do ponta Ronca dentro de quadra. Mas a surpreendente decisão do técnico Giovane Gáveo deu certo e o Joinville venceu a segunda partida contra o Brasil Vôlei Clube por 3 sets a 0, com parcias de 31/29, 25/18 e 25/19. Com este resultado, a equipe catarinense deixou o placar do playoff das quartas-de-final da Superliga Masculina empatado em 1 a 1. A partida decisiva será realizada no próximo sábado, a partir das 17h, em São Bernardo do Campo.

O primeiro set começou equilibrado. Depois, o Brasil Vôlei Clube abriu a primeira grande diferença no placar (16 a 9) com uma boa sequência de Felipe no saque. A resposta do time da casa veio logo em seguida. Acertando mais nos bloqueios e contando com a experiência do medalhista olímpico Anderson nos saques e nos ataques, o Joinville virou e conseguiu fechar em 31 a 29.

Embalado pela vitória no set inicial, o Joinville abriu em 15 a 8 o segundo período. Apático e errando muito principalmente nos ataques, o Brasil Vôlei Clube parecia ter desistido da vitória e deixou o adversário fechar com facilidade em 25 a 18.

O Brasil Vôlei Clube continuou errando no início do primeiro set. Mas, quando o Joinville abria larga vantagem no placar, a equipe paulista ameaçou uma reação e conseguiu marcar uma boa sequência de pontos. A recuperação, no entanto, não foi o suficiente para bater o time da casa, que fechou o set em 25 a 19 e a partida em 3 sets a 0.

Na próxima quinta, às 19h30m, o Suzano tenta segurar o Minas em Belo Horizonte para seguir sonhando com a classificação. Outro favorito que está a uma vitória da vaga é o Florianópolis, que visita o Caxias do Sul às 21h do mesmo dia. Na sexta, o Cruzeiro vai até Araçatuba (SP) buscar o segundo triunfo diante do Vôlei Futuro.


ATLETISMO:

Maurren Maggi ganha mais um prêmio


Medalhista de ouro nas Olimpíadas de Pequim vem ao Rio de Janeiro com a filha Sophia para receber homenagem nesta quarta-feira

Maurren Maggi ganhou o ouro em Pequim A campeã olímpica Maurren Maggi vem nesta quarta-feira ao Rio de Janeiro para receber o Prêmio Faz Diferença, na categoria Esporte, oferecido pelo jornal O Globo. A cerimônia será no Hotel Copacabana Palace e a atleta vai subir ao palco acompanhada da filha Sophia, de três anos, que serviu de motivação para a saltadora seguir a carreira e conquistar o ouro em Pequim após ficar dois anos suspensa por dopping. O técnico Nélio Moura também vai estar

Maurren Maggi escreveu o nome na história do esporte brasileiro ao se tornar a primeira mulher do país a ser campeã olímpica em um esporte individual. A atleta já está garantida no Mundial de Berlim, que será realizado entre os dias 15 e 23 de agosto deste ano.

Com dores no joelho, a campeã olímpica do salto em distância ainda não competiu em 2009. Em fevereiro, Maurren Maggi preferiu se poupar e desistiu do Meeting de Paris. A atleta faz fisioterapia e deve voltar às pistas no fim de abril. Ela tem uma lesão no tendão patelar desde o fim do ano passado.


Confederações tentam movimento para manter recursos da Lei Piva

A disputa pelas verbas advindas da Lei Piva tem feito com que as confederações de esportes olímpicos tenham de tentar uma união, com o objetivo de manter o nível de recursos que recebem atualmente. Os clubes formaram um lobby para obter parte deste dinheiro num futuro próximo.

A Lei Piva determina que 2% da arrecadação bruta das loterias federais sejam repassadas ao COB e ao CPB. Ambos dividem o montante, respectivamente, em 85% e 15%, e administram a verba incluindo repasses para federações esportivas. Clubes não podem ser incluídos como beneficiários das verbas públicas.

Assim, as confederações devem se reunir já no mês de abril para decidirem estratégias a serem adotadas, com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Segundo o jornal Folha de S. Paulo, as entidades têm como consenso mostrar os gastos esportivos que são usados com o dinheiro federal, valor que chegou a R$ 34,2 milhões apenas em 2008.

Por outro lado, teriam sido gastos cerca de R$ 17,2 milhões em serviços burocráticos, o que deverá ser amenizado pelas entidades. Além disso, um dos argumentos é o de que as confederações cobrem parte dos gastos dos clubes.

""Há uma grave confusão nesta discussão", disse Coaracy Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), à Folha. "Vou gastar R$ 1 milhão para mandar delegação de nadadores para o Mundial de Roma. Vamos pagar passagens e estadia. De quem são os atletas? Dos clubes".

A posição é defendida por Roberto Gesta Mello, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), que afirma ter programas de apoio aos clubes.

Atualmente o maior beneficiado pela Lei Piva é o próprio COB, detendo a maior parte dos recursos. Em 2008, foram R$ 78,8 milhões para a entidade, 56,7% do total.


AVENTURA:

Brasil Wild Extreme terá 476km e rafting inédito no Jalapão (TO)


Em busca de proporcionar mais uma prova expedicionária por um dos lugares mais bonitos do Brasil, a Brasil Wild Extreme – Corrida da Sustentabilidade anuncia o percurso da segunda edição da corrida de aventura, que este ano passará pelas paisagens do Jalapão, no Tocantins, em um percurso de 476 quilômetros, entre os dias 5 e 14 de junho.

A novidade é que além dos quartetos tradicionais, a prova está aberta para duplas nas categorias masculina e mista. O local tem pouca variação altimétrica, o que fará com que a prova seja rápida, sem grandes ascensões e que poderá proporcionar a grande parte das equipes e duplas finalizarem a corrida sem corte.

A Corrida da Sustentabilidade terá dois momentos distintos. O primeiro será um período de 22 horas, que antecederá um dark zone para compensar o tempo parado dos atletas antes de iniciarem o rafting, que só poderá ser começado de manhã. Após esse período, uma “etapa” de, no máximo, 101 horas até a chegada.

A prova completa - Serão dez pernas em toda a prova, divididas em 133 quilômetros de trekking em três pernas, 223 quilômetros de bike também em três pernas, 69 quilômetros de canoagem sendo uma etapa de rafting e duas de canoagem, uma em um rio de médio porte e a outra na represa do Rio Tocantins.

Já as técnicas verticais serão uma etapa de ascensão, uma rapel de 40 metros e um rapel de 20 metros. Todas as etapas serão realizadas ou por dois atletas do quarteto ou pela dupla. Haverá ainda seis quilômetros de natação/ flutuação, modalidade inédita na corrida.

A organização ressalta como o ponto alto da prova o percurso de rafting, gerenciado pela Canoar Rafting & Expedições, de José Pupo, e jamais feito em uma disputa de aventura. Serão 39 quilômetros no Rio Novo, que corta o cerrado e tem água potável.

Para essa etapa, são dadas diversas orientações. As equipes poderão usar botes próprios a partir de 12,5 pés, ou 3,8 metros. Qualquer bote fora das medidas estabelecidas não será aceito. Quem levar o seu bote deverá levar também o seu remo, e eles indicam que um quinto remo reserva é apropriado de ser levado.

Já quem usar os botes da organização, receberá também os remos. A outra orientação é que os atletas procurem cursos e guias de rafting para que estejam prontos e treinados para encarem esta etapa da prova, que terá corredeiras de classe I e III e até IV, porém essas deverão ser por aportagem. Haverá duas aportagens obrigatórias, somando 1,4 quilômetros.

Os atletas que optarem por botes próprios deverão entregá-los até dia 25 de maio para a organização ou então no dia 6 de junho, em Palmas (TO), sede da prova. Todos os locais para entrega serão anunciados pela organização em breve.


Izabel Pimentel completa um mês ao mar na travessia Paraty- La Rochelle

A velejadora Izabel Pimentel completa 30 dias ao mar na segunda etapa da travessia Paraty – La Rochelle. Ela deixou a Marina Bahia, em Salvador (BA), onde chegou e fez sua primeira parada desde a partida de Paraty, em 11 de janeiro, e se dirige para o arquipélago de Açores, na África, onde fará uma pausa antes de seguir para o destino final, na França.

La Rochelle fica na Baía de Biscaia, um local não muito apropriado para velejar, porém Izabel já conhece a região e está pronta para esta parte do desafio. Ela cruza os oceanos em um barco de 21 pés, 6,5 metros, em que a cabine é bem pequena e conta com um fogão, encosto para repouso e local para todos os equipamentos que ela carrega consigo.

Para enfrentar tudo isso sozinha, Izabel faz descansos de no máximo 20 minutos, para que possa olhar sempre à frente no horizonte e manter o barco longe de qualquer outra embarcação ou obstáculo. Para sua segurança, ela carrega três GPS, uma bússola fixa ao barco e um sextante, rádio VHF para uso na aproximação de portos, e refletor de radar, para alertar as embarcações de grande porte que por ventura entrem em sua rota. As informações sobre a travessia estão no site www.izabelpimentel.com.


BEISEBOL:

Ichiro comprova rótulo de ídolo nacional e leva Japão ao bicampeonato no WBC


Ele chegou como a referência do grupo e maior ídolo de uma nação, mas pouco havia feito nas duas primeiras fases e teve uma melhora discreta nas semifinais. O melhor de Ichiro Suzuki estava mesmo reservado para a decisão. Com uma rebatida decisiva, ele deu o bicampeonato ao Japão no World Baseball Classic (WBC), torneio entre nações que teve a participação de muitos dos principais nomes da modalidade.

Ichiro superou a eficiente defesa sul-coreana, impulsionou a corrida de dois companheiros (Akinori Iwamura e Seiichi Uchikawa) para marcar pontos que levou o Japão a derrotar a Coreia do Sul por 5 a 3 em final decidida apenas na prorrogação na madrugada desta terça-feira, em Los Angeles.

Antes da rebatida na décima entrada, o camisa 51 japonês teve êxito em três das cinco tentativas anteriores que teve com o bastão e ajudou o país a marcar o segundo ponto da partida durante a sétima entrada. Uma atuação bem diferente do restante do campeonato, já que Ichiro chegou à final com um aproveitamento de apenas 21,1% no ataque (bem menos que os 66,6% registrados na final) e ajudando apenas na marcação de três pontos em oito jogos.

Com Ichiro em noite inspirada, o Japão chegou a ter 3 a 1 no marcador, mas os sul-coreanos tiveram uma reação notável na oitava e nona entradas para empatar o jogo por 3 a 3. A final foi para a prorrogação após as nove entradas regulamentares e no primeiro inning extra o Japão definiu o duelo para manter a hegemonia na competição. Em 2006, o país havia vencido Cuba na primeira edição do torneio, que reuniu mais de 200 jogadores da MLB (Liga Profissional dos EUA de beisebol) em 2009. Nas Olimpíadas de Pequim-2008, só oito atletas da principal liga profissional do mundo estiveram no torneio.

O resultado desta madrugada, aliás, foi uma revanche da semifinal olímpica, quando a Coreia do Sul derrotou o Japão por 6 a 2. Depois disso, os japoneses perderam a medalha de bronze para os EUA, enquanto os sul-coreanos obtiveram o primeiro ouro ao bater Cuba por 3 a 2. No WBC, as duas equipes haviam se enfrentado quatro vezes antes da decisão, com duas vitórias para cada lado.

A final desta madrugada foi dominada pelo Japão desde o início. Enquanto o arremessador Hisashi Iwakuma não permitia rebatidas aos rivais, os japoneses cansavam de perder oportunidades. Na terceira entrada, o interbase Hiroyuki Nakajima abriu o placar após boa tacada de Michihiro Ogasawara. Em seguida, o Japão teve atletas nas três bases, mas não conseguiu ampliar a vantagem.

A Coreia do Sul conseguiu a sua primeira rebatida apenas na quarta entrada e conseguiu o empate no inning seguinte com um home run de Shin-Soo Choo. Pouco antes, o Japão havia perdido outra chance de marcar, quando tinha um jogador na terceira base, mas não conseguiu levá-lo para anotar ponto.

O desempate só viria na sétima entrada com uma rebatida de Nakajima, que levou Yasuyuki Kataoka a marcar. No oitavo inning, o Japão aumentou a frente com Uchikawa, mas a Coreia do Sul diminuiu com Bum Ho Lee. O terceira base sul-coreano voltaria a brilhar na última entrada do tempo regulamentar, quando obteve uma rebatida e ajudou Jong-Wook Lee a empatar o jogo.

Mas a alegria sul-coreana foi rapidamente frustrada pelo maior ídolo japonês. Em rebatidas simples, Uchikawa e Iwamura foram às bases. A Coreia do Sul já havia eliminado dois jogadores e com mais uma eliminação iria ao ataque sem ceder pontos. Porém, Ichiro tratou de superar a defesa rival, ajudou na marcação dos dois pontos e colocou o Japão na frente. Em seguida, a defesa nipônica apenas segurou a vantagem e comemorou o bicampeonato.

Apesar de ser decisivo na final, Ichiro não levou o prêmio de melhor jogador do campeonato. O atleta eleito foi o também japonês Daisuke Matsuzaka, arremessador que venceu os seus três jogos que disputou no torneio, incluindo o êxito sobre os EUA na semifinal. Matsuzaka também havia sido eleito o melhor da edição de 2006.


CICLISMO:

Lesão não compromete presença de Armstrong no Tour de France, diz sua equipe


O ciclista norte-americano Lance Armstrong, que sofreu uma fratura na clavícula direita, estará pronto para disputar o Tour de France, segundo a Astana, sua equipe.

"Não acho que uma clavícula fraturada em março comprometerá sua presença no Tour de France", comentou Johan Bruyneel, diretor da equipe. Ele também não descarta a participação na Volta da Itália.

A edição deste ano do Tour de France, competição conquistada por Armstrong sete vezes consecutivas, acontece de 4 a 26 de julho. Já a Volta da Itália será entre 9 e 31 de maio.

Ontem, Armstrong fraturou a clavícula direita ao cair durante a primeira etapa da Volta Castilla e León, na Espanha. O acidente envolveu cerca de 20 participantes. Após a queda, o ciclista ficou sentado à beira da pista e foi levado para uma ambulância.


Ciclistas brasileiros enfrentam a língua, o frio e até desconfiança

Três jovens brasileiros passaram a se aventurar no ciclismo europeu, após o convite de Luciano Pagliarini, medalhista pan-americano pelo Brasil, em seu projeto Revelando Talentos. Apesar de integrarem equipes que lhes dão moradia, salário e todas as condições apenas para pedalarem, nem tudo é tão simples para o trio Rafael Andriato, Carlos Manarelli e Gideoni Monteiro.

Os obstáculos, dentro e fora das estradas, vão desde as saudades da família até os problemas de língua, cultura e o frio. Mas nada incomoda mais os brasileiros do que a desconfiança dos europeus, que ainda não acreditam totalmente no talento dos estrangeiros, mais conhecidos pela habilidade com os pés de um outro modo.

"Eu já ouvi de tudo aqui", disse Pagliarini, há 11 anos na Itália, e hoje "comandante" da colônia brasileira na cidade italiana de Treviso. "Tinha muita gente que me mandava jogar bola, perguntava o que um brasileiro fazia em cima de um bicicleta. Isso gerou preconceito, mas também pessoas surpresas e curiosas. Hoje estamos conseguindo mudar isso."

Pagliarini conseguiu, com o tempo, amansar as críticas e, ao lado de nomes fortes como Murilo Fischer e o hoje técnico Mauro Ribeiro, único ciclista do país a vencer uma etapa da Volta da França (1991), tenta provar que o Brasil também tem talento pedalando.

Além de inserir os novatos no ciclismo, tem outro papel fundamental: "sou como um psicólogo, tentando planar a estrada para eles. Eles chegam falando 'o cara falou assim para mim' e eu tento mostrar como eles têm de encarar os problemas". Além disso, ele junta os brasileiros para treinarem três vezes na semana, em média.

O primeiro a seguir o rumo ao Velho Continente foi Rafael Andriato, fã confesso do mentor do projeto. Já aos 19 anos, ele teve sua primeira grande chance no Pan-Americano do Rio de Janeiro. "Lá foi o embrião para a minha vinda para a Itália. Conversei com o Pagliarini, que me explicou sobre o projeto. Depois, ele fez o contato com a equipe e, no começo de 2008, viajei para a Europa", contou o ciclista nascido em São Paulo, mas criado em Maringá (PR).

Em janeiro de 2008, Andriato foi encarar seu maior desafio. Os adversários na estrada? Não, o frio. "Eu cheguei no meio do inverno e pedalava com 0º, 2º... Sem sol, na neblina. Não gosto nem de lembrar", brinca o ciclista, que já diz estar melhor adaptado e inclusive ganhou a prova Memorial F. Lli Gandolfi há cerca de dez dias, na Itália, com a equipe UC Trevigiani.

Outra complicação foi em entender o italiano. Sem ter feito cursos, Andriato teve de aprender no convívio diário como se comunicar com os companheiros. Ele, assim como os companheiros, mora em alojamento do time, local que também serve como base, pelo fato de outros integrantes se juntarem apenas para o período de treinos.

Já Manarelli sofreu com as saudades. "Para mim foi uma experiência bem dolorosa no começo. Desde os 11 anos eu faço competições, mas nunca ficava longe da família. Saí um pouco verde de casa, com 19 anos e, no começo era tudo legal: bicicleta nova, roupa, capacete. Mas bateu saudade das coisas do Brasil", contou ele, que ainda teve dificuldades com as distâncias das provas, chegando a 180 km.

Caçula em novo desafio
Gideoni Monteiro tem apenas 19 anos, mas já é encarado como uma aposta por Pagliarini. Mesmo jovem, o ciclista já está acostumado às mudanças para buscar o sonho no esporte. Nascido no Ceará, começou a pedalar por influências de seu tio, dono de uma loja de bicicletas, quando já morava em Aracaju, Sergipe.

Sua primeira mudança foi já aos 16 anos, quando passou a pedalar em São Paulo, conciliando as competições e os estudos. Na capital paulista, aprendeu a viver em um novo ambiente, o que encara de novo na Itália. "O Luciano dá muito apoio e sempre estamos treinando juntos, então vivemos como se fosse uma família", disse ele.

Depois da desconfiança que Pagliarini viveu na sua chegada à Itália, Gideoni já é um exemplo da mudança a respeito do ciclismo brasileiro. "Eles gostam dos brasileiros, porque somos tranqüilos, sempre alegres, fazemos tudo direitinho e com dedicação", disse Gideoni, que dá a receita para os novos ciclistas. "Esse tipo de chance é única, então tem de ser agarrada com unhas e dentes. O primeiro de tudo é a dedicação."


CORRIDA DE RUA:

Adriano Bastos e Vivian de Oliveira faturam 25km Interpraias


A cidade de Bertioga (litoral norte de São Paulo), recebeu no último domingo (22) a terceira edição da prova 25km Interpraias, evento organizado pela TH5 Eventos e que contou com cerca de 400 competidores nas categorias revezamento em duplas e individual. A vitória entre os homens ficou com Adriano Bastos, enquanto entre as mulheres Vivian de Oliveira foi a melhor.

A largada foi dada às 8h30 na areia, ao lado do Forte São João, na Praia da Enseada, e os corredores desfrutaram de um percurso totalmente plano, à beira mar, que passou pelas praias do Sesc, Vista Linda, São Rafael e Indaiá. Nos três primeiros quilômetros Bastos e Célio Falcão abriram em relação ao pelotão de elite, tendo em seu encalço mais um corredor e um pouco mais atrás Urias Yostaque, que liderava o segundo grupo.

A mesma formação se manteve durante todo o trecho de asfalto e, na passagem pelo quilômetro 14, já de volta ao trajeto de areia, Célio começou a sentir o desgaste pelo forte ritmo imprimido até então, e foi ultrapassado por Bastos que fechou em primeiro com 1h20min29. Célio foi o segundo com 1h22min19 e foi seguido por Urias Yostaque de Lima com o tempo de 1h23min45seg.

“Foi uma prova muito boa e bem organizada, gostei bastante. Serviu literalmente como um treino de luxo para a Maratona de Santa Catarina que acontecerá em Abril e será meu grande objetivo”, relata o campeão. Já entre as mulheres, quem ergueu o caneco dourado foi Vivian de Oliveira, ao completar em 1h46min18 depois de liderar a competição de ponta a ponta.

A campeã usou a prova como treinamento para a Maratona de São Paulo, em maio próximo, e foi seguida por Camila Rodrigues com 1h52min32 e Maria de Fátima Miranda, com 1h57min30.


Maratona de Londres tem mais duas baixas no pelotão de elite

Faltando quase um mês para a realização da Maratona de Londres (26 de abril) os organizadores anunciaram que um total de três corredores de elite não estarão no field devido a problemas de saúde. A britânica Paula Radcliffe integra a lista, já que havia anunciado anteriormente sua não participação em decorrência de um dedo do pé quebrado durante os treinos de altitude no Novo México.

A recordista da categoria, com 2h15min25 já havia deixado a prova fora de seu calendário ano passado por uma lesão no tendão. Essa semana mais dois nomes foram tirados da lista, entre eles o da também britânica Jo Pavey, de 35 anos, bronze na Copa do Mundo de 2002 nos 5.000m e que faria sua esteia nos 42,1 quilômetros.

Com três participações olímpicas pela Grã Bretanha competindo nos 1.500m; 5.000m e 10 mil metros, ano passado ela estabeleceu sua melhor marca nos 10 mil em Pequim ao completar com 31min12seg30. Sua desistência deve-se ao fato de estar grávida, o que deixa Mara Yamauchi como a grande esperança da Inglaterra por um lugar ao pódio.

Já no pelotão masculino o olímpico Viktor Röthlin, que quebrou duas vezes o recorde nacional para a Suíça com 2h07min23, foi diagnosticado com embolia pulmonar e pneumonia. Bronze no Mundial de 2007 com 2h17min25, ele foi o sexto colocado em Pequim com 2h10min35 e adoeceu durante treinamento no Quênia. Sua recuperação deve levar pelo menos um mês e ele ainda corre o risco de ficar de fora do Mundial em agosto próximo.


GINÁSTICA:

Surpreso com medalha, Diego vê dificuldade em repetir prata no salto


O ginasta brasileiro Diego Hypólito chegou na manhã desta terça-feira ao Rio de Janeiro, após conquistar duas medalhas de prata na etapa de Cottbus da Copa do Mundo, na Alemanha. Além do bom resultado no solo, sua especialidade, ele ainda se mostrou surpreso com a segunda colocação no salto e até desdenhou do baixo prêmio dado pela organização.

Comumente usado como um aquecimento para o ginasta, o salto tornou-se um dos seus melhores momentos do fim de semana. "É a primeira vez que consegui uma prata no salto. Essa foi a surpresa maior", comemorou Diego, que teve como nota 16.025, pouco atrás do campeão, Jeffrey Wammes, da Holanda, com 16.100.

Apesar de festejar o feito, Diego acredita ser difícil repetir resultados deste nível na prova e deve seguir apostando mais no seu desempenho no solo, especialidade na qual é tricampeão da Superfinal da Copa do Mundo.

"Vou continuar com a série que fiz no salto e sei que vai ser difícil conseguir repetir um resultado tão bom. Se conseguir a prata de novo já está ótimo", afirmou o ginasta, durante o desembarque.

O solo deve contar com alterações para que o finalista olímpico consiga voltar ao lugar mais alto do pódio. "No solo eu vou mudar um pouco a série. Realmente não fui o melhor dessa vez. O japonês [Kohei Uchimura] foi melhor, mas tenho nível para superar isso, conseguir uma nota melhor e o ouro na próxima etapa", afirmou ele. Uchimura teve como nota 15.700, contra 15.150 do atleta brasileiro.

Diego Hypólito já começa a pensar no seu próximo desafio, que também será em etapa da Copa do Mundo de ginástica, na Europa. Ele competirá na cidade de Maribor, na Eslovênia, na tentativa de voltar a ganhar o ouro no solo e de surpreender novamente no salto.

Prêmio baixo
Diego Hypólito evitou fazer críticas à baixa premiação que rendeu a participação na Copa do Mundo em Cottbus, na Alemanha. Em tempos de crise, em que o ginasta enfrenta dificuldades em conseguir patrocínios e seu clube, o Flamengo, também passa por aperto, ele desdenhou dos 600 francos suíços (R$ 1.205) embolsados pelas duas pratas.

"Não sei quanto ganho. Mas não é isso o que importa, o importante é competir bem", limitou-se a dizer o veterano da seleção brasileira de ginástica artística, aos 22 anos.


LUTAS:

Pugilista brasileiro tem perna amputada


Ex-campeão brasileiro dos pesos pesados, Gilton dos Santos diz a site que já se vê caminhando com prótese

O ex-campeão brasileiro de pesos pesados Gilton dos Santos, de 43 anos, teve a sua perna direita amputada na altura da canela para interromper uma intensa trombose. Gilton estava internado há quase dois meses em um hospital de Belo Horizonte porque sofria de um quadro vascular raro que impedia a circulação de sangue da panturrilha para o pé.

De acordo com o site "Gazeta,Net", Gilton dos Santos foi submetido a mais de uma dezena de cirurgias para desobstrução das veias, mas os resultados esperados pelos médicos não surtiram efeito. A cirurgia para a amputação da perna foi feita há quase uma semana, mas ele ainda se recupera no hospital. Ele deve receber alta em 20 dias.

- Os especialistas me prepararam e me informaram sobre a medida drástica. Já consigo me ver caminhando com uma prótese e exercendo atividades quase normais - disse ao site por telefone de seu quarto no hospital.

O ex-pugilista, que disputou seu último combate foi em abril de 2007 quando perdeu para George Arias, pretende voltar a dar aulas de boxe, atuar como "personal trainer" e até mesmo voltar a trabalhar como segurança particular.

- Agradeço a Deus todos os dias por manter-me vivo e alimentando sonhos que ainda posso realizar - afirmou.

Gilton revela que no dia em que resolveu procurar os médicos com dores na perna, pedalou mais de 15 quilômetros, pois se preparava para uma luta:

- Havia muito tempo que eu sentia cãibras, mas sempre imaginei que fossem em razão dos treinamentos e eu procurava a recuperação por meio de alongamentos. Como as dores não cessaram me dirigi ao hospital. Nesse momento, um especialista detectou que havia algo errado com a circulação de sangue na panturrilha.


Xande enfrenta ex-campeão do Pancrase no Sengoku

O bi-campeão mundial absoluto de Jiu-Jitsu, Xande Ribeiro, volta ao Sengoku em sua próxima edição. O brasileiro fará a segunda luta de sua carreira no vale tudo contra o ex-campeão do Pancrase, o japonês Kei Yamamiya.

O Sengoku 8 será realizado no dia 02 de maio e este é apenas o segundo combate anunciado para o show. A outra luta confirmada é entre Leo Santos e Kazunori Yokota.

O evento terá ainda a segunda fase do GP de pesos penas, que tem Marlon Sandro garantido na disputa.


NATAÇÃO:

Joanna Maranhão está de volta ao Minas


Pernambucana engrossa lista de atletas olímpicos do clube

Joanna Maranhão está de volta ao Minas A pernambucana Joanna Maranhão está de volta ao Minas Tênis Clube. Especialista no nado medley, a atleta de 22 anos, vem engrossar o time de atletas olímpicos do Minas, que já conta com Thiago Pereira, Rodrigo Castro, Lucas Salatta e Daynara de Paula.

Esta é a segunda passagem de Joanna Maranhão no Minas, já que defendeu o clube nas temporadas de 2004 e de 2005. A nadadora, que já está com vaga garantida para o Mundial de Roma, em agosto, continuará morando em Recife e se apresentará ao técnico Vanzella em maio, quando reforçará a equipe mineira no Troféu Maria Lenk.

Joanna Maranhão surgiu para a natação aos 17 anos, no Pan de 2003 na República Dominicana, quando conquistou a medalha de bronze. No ano seguinte, a pernambucana chegou na quinta colocação na final olímpica dos 400 metros medley, nos Jogos de Atenas (2004). Ela disputou também os Jogos de Pequim (2008).


Thiago Pereira e Hélio de La Peña disputarão a Travessia dos Fortes

Nadador e humorista estrearão no mar e garantem estar preparados

Thiago Pereira em ação durante uma prova em Santa Catarina. Em menos de uma semana, encerraram-se as inscrições da Travessia dos Fortes 2009. Entre os 2.500 participantes que enfrentarão os 3,8 quilômetros da prova, no próximo dia 5, os que mais chamam a atenção do público, são o olímpico e campeão pan-americano Thiago Pereira e o humorista Hélio de La Peña. Thiago está animado com a nova experiência.

- Será a primeira vez que vou competir no mar. Já participei de uma maratona, mas foi numa lagoa aqui em Minas. Na verdade, nunca disputei antes porque a data não batia com o meu calendário. A Travessia era sempre muito próxima de competições importantes ou pegava o meio de uma preparação. Este ano ela ficou bem posicionada para mim e aí, conversando com meu técnico (Fernando Vanzela), perguntei se podia e ele topou. Nem sei o que vou conseguir fazer na prova! Mas estou bem empolgado - explicou o nadador.

Já Hélio de La Peña se mostrou um praticante disciplinado e com alguma experiência em maratonas. Para não perder o humor, ele está inscrito pelas “Organizações Tabajara” e, assim como Thiago, teve o cuidado de consultar seu técnico.

- Nado regularmente, duas a três vezes por semana, há dois anos no Clube Federal, no Leblon. Sempre achei impossível me meter nisso, mas quando passei a nadar com regularidade, decidi estabelecer uma meta pra provocar uma motivação. Então conversei com meu professor pra saber se podia ter como meta a Travessia dos Fortes. Iniciamos um programa, que incluía uma aula semanal no mar. Em dezembro de 2008 fiz minhas primeiras travessias. Uma promovida pelo Clube Guanabara, no posto 6 (2km), e a Travessia Feliz Ano Novo (2,5km), também em Copacabana - contou o humorista

A prova contará com a presença de todos os atletas classificados para o Mundial de Esportes Aquáticos de Roma (Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto, Isabelle Longo, Allan do Carmo, Marcelo Romaneli e Luiz Lima) e distribuirá R$ 47 mil em prêmios.

A Travessia dos Fortes 2009 terá transmissão ao vivo da Rede Globo. A largada feminina será às 9h40m (de Brasília), enquanto a masculina está marcada para às 10h25m


RADICAIS:

Bruninho e Jadson brilham na Tasmânia e fazem confronto brasileiro no WQS


Surfistas vão se enfrentar na terceira fase da etapa seis estrelas

Tasmânia recebe etapa seis estrelas do WQS Último brasileiro a vencer uma etapa do Circuito Mundial – no Taiti, em 2008 -, Bruno Santos vem fazendo bonito na divisão de acesso, o WQS. Depois de somar 16,93 pontos na estreia, o niteroiense passou mais uma bateria na etapa seis estrelas em Bluff Reef, na Tasmânia. Na terceira fase, ele vai enfrentar um outro brasuca que anda brilhando por lá: o potiguar Jadson André, que somou 15,17 pontos nesta terça-feira para se classificar. Wiggolly Dantas, Paulo Moura, Yuri Sodré e Jean da Silva ainda vão competir.

CJ faz a maior soma do dia em Bluff Reef

Jadson não conseguiu, porém, superar a soma do americano CJ Hobgood, integrante da elite. O campeão do mundo em 2001 fez a maior pontuação do dia: 18,57 pontos para superar os australianos Mark Mathews (15,00) e Dustin Hollick (10,07) e o brasileiro Thiago Camarao (9,10).

Para se classificar à terceira fase, o potiguar somou notas 8,17 e 7,00 e deixou para trás os australianos Dion Atkinson, Mitchel Coleborn e Jarrad Sullivan. Bruninho fez 11,66 pontos e passou em segundo na bateria vencida pelo aussie James Taipan, com 13,34. O também local Rhys Bombaci (8,27) e o pernambucano Bernardo Pigmeu (6,90) deram adeus à disputa. O cearense Pablo Paulino também se classificou, e William Cardoso foi eliminado na segunda fase.


VELA:

Vento some, e velejadores já passam fome na Volvo Ocean RaceBruno Doro


A etapa mais longa da história da regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race está fazendo com que os velejadores passem fome. Desde o início da semana, os cinco barcos que velejam em direção ao Rio de Janeiro passaram a racionar comida, após a análise dos modelos climáticos apontar uma jornada lenta até o final da etapa.

A organização esperava que a perna durasse 35 dias. Por precaução, os barcos levaram mantimentos para 40. Nesta terça-feira, os velejadores completaram 38 dias no mar, presos em uma área de pouco vento. A última previsão diz que só o líder Ericsson 3 chegará ao Rio antes dos 40 dias.

"Hoje, dividimos a comida que restou em 11 partes, uma para cada tripulante. A partir de agora, cada um é responsável pelo seu. Estamos com fome e isso só piora a partir de agora", admite o comandante Ian Walker, do barco sino-irlandês Green Dragon, que está quarto lugar na etapa e deve chegar em 42 dias.

A pior situação é do Telefônica Azul. Os espanhóis, que começaram a etapa como vice-líderes da classificação geral mas já perderam o segundo lugar para o norte-americano Puma, sofreram uma quebra no meio da regata, que danificou o mastro, e estão atrás da flotilha.

Segundo os dados da organização, que leva em conta o rendimento dos veleiros e a previsão climática, o barco ainda levará mais de cinco dias para chegar ao Rio. Isso quer dizer que o Telefonica deve velejar três dias a mais do que o máximo esperado originalmente.

No Puma, que persegue os dois barcos do time Ericsson que lideram a flotilha, o gás usado para cozinhar termina nesta terça-feira. "Não temos mais comida para cozinhar, então esse não é um problema. Agora, vamos ter de nos contentar com cereais. Mas isso só será um problema se chegarmos depois do dia 25", escreveu o comandante do barco, Ken Read, ao UOL Esporte, no domingo - segundo a previsão da organização, porém, o Puma chega ao Rio apenas no dia 26.

Em uma regata como a Volvo, os velejadores passam todo o período no mar a base de comida desidratada, como a usada por astronautas. A alta tecnologia empregada, porém, tira completamente a consistência e o gosto dos alimentos. Para prepará-las, os velejadores despejam água quente dentro de pacotes e esperam que o pó vire comida. Após esse processo, os alimentos viram massas disformes, que pouco lembram macarrão à bolonhesa ou chili com carne, dois pratos que fazem sucesso entre os velejadores. "Se a comida desidratada é ruim desde a primeira porção, imagina depois da 120ª?", reclama o comandante do Puma, Ken Read.

No Ericsson 4, comandado pelo bicampeão olímpico brasileiro Torben Grael, que lidera a classificação geral, mas é segundo na etapa, o racionamento começou há alguns dias. "Já tínhamos passado a dividir as porções normais há algumas semanas, economizando comida para este momento", explica o velejador britânico Guy Salter.

Torben Grael, porém, conta que seus companheiros estão economizando bem mais do que isso. "Tudo é meio racionado a bordo: diesel, comida, até papel higiênico. Sorte que, ao que parece, temos bastante lencinhos de neném", conta o brasileiro, lembrando dos lenços umedecidos que os velejadores levam para "tomar banho" durante as etapas.

A quinta etapa largou no dia 14 de fevereiro de Qingdao, na China. No total, os velejadores vão percorrer 12.300 milhas náuticas, mais de 18 mil quilômetros. A Volvo Ocean Race começou em outubro de 2008, em Alicante, na Espanha, e termina em julho, em São Petersburgo, na Rússia.


VELOCIDADE:

Bruno Senna acerta com escuderia da França para disputar as 24h de Le Mans


Brasileiro vai bem nos testes e pilotará para a Oreca na tradicional prova

Bruno Senna disputará as 24h de Le Mans pela equipe francesa Oreca. O brasileiro pilotará o carro número 10, ao lado de Stephane Ortelli, na prova que começa dia 13 de junho.

Senna agradou ao time durante os testes realizados no início deste mês, em Paul Ricard, na França . Antes da famosa prova, o brasileiro disputará as etapas da Catalunha e de Spa-Francorchamps da Le Mans Series.


Carro de Cacá pega fogo em teste

Piloto fica preso, inala fumaça, mas passa bem após o susto em Interlagos: 'O médico falou que se eu inalasse mais uma vez, teria apagado'

Cacá Bueno, da equipe RBR/WA Mattheis, passou por um susto na manhã desta terça-feira, durante os testes da Stock Car em Interlagos. Quando ele passava pelo "S do Senna", seu carro começou a pegar fogo, e a parte traseira foi destruída. O piloto inalou fumaça, ficou com o macacão chamuscado, mas passa bem.

Carro do piloto Cacá Bueno fica destruído depois de pegar fogo durante os testes em Interlagos

- Estava na curva do "S" quando vi uma fumaça preta. Entrou uma fumaça preta que dava para segurar com a mão de tão densa. Consegui tirar o volante, o cinto, o rádio. Já não conseguia ver a porta quando abriram. Quando achei o trinco, puxei um pouco de ar. Inalei a fumaça, quase apaguei, bati o braço. Foi um susto muito grande. O médico falou que se eu inalasse mais uma vez, teria apagado – disse Cacá.

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