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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

NOTÍCIAS REGIONAIS 13 DE NOVEMBRO

Estádio de Macaé em ritmo acelerado de obras para o Estadual
Foto Robson Maia

Previsão é de conclusão das obras em março

A prefeitura de Macaé entregará o lance de arquibancadas do setor norte (beira rio) do Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo até o fim do mês de dezembro. A informação é do secretário executivo de Obras, Tadeu Campos, que nesta quarta-feira (12/11) pela manhã esteve no local vistoriando o andamento das obras de remodelação do estádio.

”Estamos trabalhando em ritmo acelerado para que possamos entregar este setor até o fim de dezembro, um mês antes do início do Campeonato Carioca. Houve um atraso no cronograma das obras devido às chuvas, mas acredito que nós teremos um estádio para seis a sete mil lugares em janeiro”, explicou o secretário.

Segundo ele, além dos cinco mil assentos do setor norte, há a expectativa de a prefeitura entregar um espaço de 1,5 mil lugares no setor sul, que está fase de estaqueamento. Sob as arquibancadas deste setor ficarão os vestiários. Outra medida para aumentar a capacidade do estádio seria a instalação de arquibancadas metálicas atrás dos gols.

”Não sei se teremos condições de receber os jogos contra os grandes clubes, porém contra os demais adversários acredito que não há problemas. Pela nossa previsão, o estádio estará pronto em março. Estamos com 76 operários no canteiro de obras e, se o tempo ajudar, a entrega poderá acontecer antes do tempo”, disse Tadeu Campos.

Depois de pronto, o Cláudio Moacyr terá dois lances de arquibancadas pré-moldadas, com capacidade para cinco mil torcedores cada. O estádio também ganhará cabines de rádio e tevê, vestiários, lojas para os comerciantes locais, além de área de lazer com playground e quadra poliesportiva. Com isso, a prefeitura atende as exigências técnicas para que o local possa receber jogos importantes.

URURAU.COM.BR

Paraíba do Sul bate o Fênix em vitória suada

Reisinaldo Esteves

Pela primeira rodada do returno da terceira fase do Campeonato Estadual da Terceira Divisão de Profissionais, Grupo 6, na tarde desta quarta-feira (12), no Estádio Marcelo de Moura e Souza, na cidade das “Águas Minerais”, o Paraíba do Sul conquistou um excelente resultado ao derrotar o Fênix por 1 a 0, gol do meia Gustavo, ainda na etapa inicial. Com o resultado as duas equipes estão empatadas com sete pontos, mas o time de Barra Mansa segue na ponta pelo terceiro critério de desempate que é os gols marcados (7 contra 6). Os dois voltam a campo no próximo sábado (15), às quatro da tarde. O Fênix recebe o São João da Barra no estádio do Trabalhador, em Resende, e o Paraíba do Sul enfrenta o La Coruña no estádio Marcelo de Moura e Souza.
Ainda pelo mesmo grupo, com um gol do atacante Paulo César o La Coruña venceu o São João da Barra (1 a 0), no estádio Universidade Estácio de Sá, em Curicica. O time da Dona Geralda marcou os seus três primeiros pontos nesta fase, mas permanece na lanterna do Grupo 6. O tricolor praiano caiu para terceiro, com seis. Pelo Grupo 5, na Arena Guanabara, em Araruama, o Sampaio Corrêa não encontrou dificuldades para golear o Castelo Branco por 4 a 1 com destaque para o atacante Willy, autor de três gols. Leandrinho completou a goleada. Renan fez o gol de honra da Universidade. Com este resultado as duas equipes estão com seis pontos ganhos, mas o time da Região dos Lagos fica em segundo, no saldo de gols (3 contra -2).

O JOGO

A partida começou com o Paraíba do Sul criando a primeira chance, logo aos 4 minutos de jogo. Peterson, no segundo pau e praticamente dentro do gol perdeu a chance de escorar de cabeça o cruzamento que veio da esquerda e abrir o marcador em favor do time da casa. A parti daí, o domínio passou a ser todo do time do Fênix, que até os vinte e cinco minutos de jogo criou inúmeras chances, mas esbarrou na incompetência de seus atacantes e na felicidade do arqueiro Baiano do Paraíba do Sul. Este por sua vez, só voltou a oferecer perigo ao gol defendido por Magno aos vinte e seis minutos. Um minuto depois, Peterson de novo, cara a cara com o arqueiro Magno desperdiçou mais uma chance chutando forte em cima do goleiro, que inclusive contundiu-se na jogada. Recuperado e o jogo reiniciado, aos vinte e oito minutos do primeiro tempo, naquela que seria a terceira chance do Paraíba do Sul, de fora da área, numa jogada de habilidade, sorte, inteligência e versatilidade o jogador Gustavo (uma das estrelas da partida), de lado para o gol defendido por Magno, ajeitou a bola com o pé direito, e, antes que ela tocasse o gramado, já em posição de chute, com o mesmo pé meteu um balaço na rede do arqueiro do Fênix, que pensando que a bola fosse por sobre a meta, se surpreendeu quando esta de forma rápida caiu e atingiu o fundo do gol.

Com o gol o time de Barra Mansa assustou-se um pouco e diminuiu seu ritmo. Humberto, principal estrela da equipe celeste do sul fluminense, completamente apagado em campo, limitou sua participação à uma bela cobrança de falta aos trinta e quatro minutos, com a bola encobrindo a barreira e passando a menos de 10 centímetros do poste direito do arqueiro Baiano. E o primeiro tempo se resumiu a isso.

No intervalo o técnico Jorge Luiz Brochado sacou o veterano jogador Humberto e colocou em seu lugar o jovem Keké; com isso o time celeste cresceu em campo e começou a ensaiar e esboçar uma reação. Ocorre que, bem armado pelo treinador Moisés Monteiro, o Paraíba do Sul se fechou e começou a jogar nos contra – ataques. Comandados pelo jovem, mas, experiente Gustavo e, pelo experiente zagueiro Marreta, que inclusive já foi uma das estrelas do Entrerriense, o time alviverde suportou a pressão do adversário e chegou até a criar chances de ampliar. Nervoso em campo, o jovem grupo do sul fluminense martelou, martelou, criou chances, mas continuou esbarrando na eficiência do goleirão Baiano e, na falta de sorte de seus atacantes. A esta altura a partida já era nervosa e o árbitro Eduardo Cordeiro Guimarães, que no primeiro tempo não havia dado um cartão amarelo sequer, teve que tirar o amarelinho do bolso e usá-lo como rédeas na partida. Ao todo foram seis tarjetas anotadas pela nossa reportagem; cinco para o Fênix e um para o time da casa.

Final: Paraíba do Sul 1 x 0 Fênix de Barra Mansa .

FICHA TÉCNICA
PARAÍBA DO SUL 1 x 0 FÊNIX
Data/Horário: 12/11/2008 - 16h
Local: Marcelo de Moura e Souza, em Paraíba do Sul
Árbitro: Eduardo Cordeiro Guimarães.
Assistentes: Júlio César Gomes e Iraci de Moraes Tavares.
Cartões Amarelos: Paulinho (PS). Guilherme, Murilo, Felipe, Jalles e Betinho (FÊN).
Gols: Gustavo (28/1).

>> Paraíba do Sul: Baiano, Felipe, Marreta, Rodrigo e Paulinho; Júnior (Pedroso), Betinho (Elder), Ailton e Gustavo; Uéllison e Peterson. Técnico: Moisés Monteiro.
>> Fênix: Magno, Guilherme, Luciano, Murilo e Tarcísio; Felipe, Humberto (Keké), Jalles e Teixeira; Adriano (Antônio) e Betinho. Técnico: Jorge Luiz Brochado.

>> Classificação
Grupo 5 - 1º) Quissamã, 7 pontos; 2º) Sampaio Corrêa, 6 (saldo: 3); 3º) Castelo Branco, 6 (saldo: -2); 4º) Campo Grande, 1.
Grupo 6 - 1º) Fênix, 7 pontos (saldo: 1 / gols pró: 7); 2º) Paraíba do Sul, 7 (saldo: 1 / gols pró: 6); 3º) São João da Barra, 6; 4º) La Coruña, 3.

>> Principais artilheiros: 13 gols – Fabrício (Quissamã); 10 gols – Willy (Sampaio Corrêa); 9 gols – Alexandre Bala (Arraial do Cabo) e Marcelo (Rubro Social); 8 gols – Elias (São João da Barra), Ricardo (Quissamã), Alex (La Coruña), Tiago Amaral e Renan (Castelo Branco); 7 gols – João Moreno (Arraial do Cabo), André (Campo Grande), Carlos Renan (Kaiserburg) e Pedra (Canto do Rio).

>> Próximos Jogos: A primeira rodada do returno será complementada nesta quinta-feira (13), às quatro da tarde, quando o Campo Grande joga as suas últimas fichas visando a classificação para as semifinais contra o Quissamã no estádio Proletário Guilherme da Silveira, em Bangu.

>> Raio-X da Terceirona

Até agora foram disputados 133 jogos com 426 gols marcados e a média de 3,203 gols por partida. O Grupo 5 teve 17 gols em 7 jogos média de 2,428 por partida; Grupo 6: 25 gols, em 8 jogos, e a média de 3,125 por jogo. Melhor ataque: Quissamã, 41 gols. Menos positivo: Tanguá, 2 gols. Defesa menos vazada: Quissamã, 6 gols. Mais vazada: Tanguá, 27 gols. Resultados mais registrados: 2 a 1, em vinte e nove jogos; 1 a 0, em dezenove partidas.
Na competição os mandantes venceram 67 vezes, os visitantes levaram a melhor em 44 oportunidades e acontecerm 22 empates.
Equipe com mais vitórias: Quissamã, 13. Não venceram: Tanguá e União Marechal.
Equipe com mais empates: Barra Mansa, Paraíba do Sul, Campo Grande e Várzea, 4. Equipe com menos empate: São João da Barra, 0.
Equipe com mais derrotas: La Coruña, 9. Equipe que menos perdeu: Quissamã, 1.

PAPOESPORTIVO

Ducha fria em Moça Bonita adia festa do acesso
Maria Pimenta

Jogadores e torcedores chegaram a festejar a classificação com o 2 a 1

Justamente quando comemorava a confirmação do acesso à elite do futebol carioca, pela vitória de 2 a 1 sobre o Olaria, nesta quarta-feira (12), em Moça Bonita, time e torcida banguense levaram uma ‘ducha fria’ na emoção ao tomarem conhecimento do resultado da outra partida entre Tigres do Brasil e Aperibeense. O 1 a 1 no Giulite Coutinho adiou por mais três dias o sonho de ver o alvirrubro de volta à Primeira Divisão. Agora é esperar o sábado que vem e o confronto entre Bangu e Aperibeense, também em Moça Bonita. O time de Aperibé ainda tem chances de ascensão à Primeira Divisão do Campeonato Carioca.

O Olaria chegou em Moça Bonita com o mesmo discurso de que a equipe banguense estaria sendo favorecida pela arbitragem. Sem seu técnico, Toninho Andrade, que acompanhou o time da arquibancada e está proibido de dar entrevistas, pela suspensão, a equipe da Rua Bariri fez um primeiro tempo equilibrado principalmente porque carregava nas costas a responsabilidade de correr atrás dos três pontos.

Mas foi o Bangu que começou ameaçando e desperdiçou três chances claras nos primeiros 10 minutos com Valdir, Bruno Luis e Baiano. Aos 11, o mesmo Valdir, destaque do jogo, mandou um balaço por cima do travessão de Vinicius . Aos 12, Baiano arriscou de novo, mas a bola saiu à direita. A vez do Olaria chegou quando Valdir tocou involuntariamente a mão na bola e o juiz marcou falta, cobrada por Uíllian, mas sem perigo para Cléber.

Logo em seguida, com a zaga do Bangu aberta, e o mesmo William mandou um chute forte obrigando Cléber a fazer uma defesa sensacional e mandar a bola para escanteio. Nessa hora um torcedor gritou: “Ae São Cléber! Mandou bem nessa!”.

O Bangu se ressentia de jogadas pelas laterais, tática que vinha sendo utilizada durante todos os jogos.Tiago Costa, um dos principais assistentes para esse tipo de jogada, não estava bem e acabou sendo substituído por Vitor Hugo.

Mesmo assim, o time continuou mal-distribuído em campo, perdia muitos gols, mas não se deixou abater. A garra e a determinação eram nítidas em cada semblante. Pode-se dizer até que, técnicamente, o jogo foi equilibrado no primeiro tempo. Isso até aos 30 minutos de jogo quando foi marcado, corretamente, o pênalti a favor do Olaria. Valdir tirou com o braço uma bola na área.Givaldo cobrou rasteiro no cantinho direito. Sem defesa para Cléber.
Com o placar desfavorável e aquela história de que não joga bem em casa, o time de Roy ficou meio nervoso e começou a errar passes, dar espaços para o adversário, o que deixou o treinador irritado. Tanto que acabou queimando sua segunda substituição ainda no finalzinho do primeiro tempo. Tirou Edinho e colocou Fabio Azevedo.

O Banguzão, como está sendo carinhosamente chamado no bairro, voltou para o período final cheio de gás. Muitas jogadas de ataque, meio de campo superou a ausência de Tiago Costa e a torcida foi o décimo-segundo jogador.Todas essas virtudes só poderiam ser premiadas com um belo gol de empate com o sempre presente Valdir, que fez tudo em campo.
Na cobrança de um mini-escanteio, fez um golaço mandando a bola no cantinho superior esquerdo de Vinicius.

Depois disso, o jogo esquentou e o Bangu partiu para cima. Com vontade e determinação, o gol de empate surgiu aos 25 minutos e, mais uma vez, com a participação de Valdir. O lateral-artilheiro lançou Fabio Azevedo e este escorou de cabeça: Bangu 2 a 1.

O Olaria não foi presa fácil e ainda esboçou reação, principalmente quando perdeu Tiago, expulso depois de levar dois cartões amarelos. Nos lances mais importantes da reta final, o zagueiro Abílio tirou uma bola em cima da linha, evitando o que poderia ser o gol de empate do Olaria e o Bangu teve a chance do terceiro gol com Sassá, que perdeu frente a frente com o goleiro Vinicius.
“Os jogadores estão de parabéns pelo que conseguiram alcançar até aqui. Foi a vitória da superação de um grupo que superou muitas dificuldades, honrou a camisa do Bangu e tenho certeza, papai do céu vai nos abençoar”, disse o técnico Roy, ao Papo Esportivo.

O goleirão, Cléber, também falou ao PE: “Somos operários do futebol. Quem não acompanhou nosso trabalho, que criticou a entidade Bangu, que acusou a equipe de ser favorecida pela arbitragem, hoje está aqui querendo nos colocar numa página inteira de jornal. Vão ter que nos aturar na Primeira Divisão”.

FICHA TÉCNICA
Bangu 2 x 1 Olaria
Local: Estádio de Moça Bonita, em Bangu
Data/Hora: Quarta-feira, 12/11/08 – 15 horas
Renda: R$ 6.705, 00 - Público pagante : 891
Árbitro: Luiz Antonio Silva Santos
Assistente 1: Ediney Guerreiro Mascarenhas
Assistente 2- Marco Aurélio Santos Pessanha
Cartão amarelo: Givaldo e Thiago (Olaria)
Cartão vermelho: Thiago (Olaria)
>> Bangu - Cléber; Valdir, Abílio, Marcio Cleick e Baiano; Tiago Costa (Vitor Hugo ), Edinho (Fabio Azevedo) (Anderson Luis), Beto e Fred; Bruno Luis e Sassá.
Técnico: Antonio Carlos Roy
>> Olaria - Vinicius; Ivan, Joubert, Fabricio e Silas (Bruno); Thiago, Marcelo, David e Uiliam (Nielsen); Carlos (Diego) e Givaldo. Técnico: Gustavo Ferreira.

PAPOESPORTIVO
Tigres deixa vaga escapar; Aperibeense segue vivo
Cláudio Oliveira

Nesta quarta-feira (12), no estádio Giulite Coutinho, em Édson Passos, Aperibeense e Tigres do Brasil empataram em 1 a 1, partida válida pela quinta rodada do quadrangular final do Campeonato Estadual da Segunda Divisão de Profissionais. Eduardo, aos 15 minutos, abriu o marcador para a Fera da Baixada e Fábio Tosca, aos 43, para o time do Noroeste Fluminense, ambos no segundo tempo. O resultado acabou deixando em aberto as duas vagas para a elite do futebol carioca em 2009. Com oito pontos ganhos o Verdão de Xerém permanece na vice-liderança do quadrangular e o alvinegro vem logo atrás, em terceiro, com um ponto a menos e vivo na disputa.

Para a última rodada, a ser realizada no próximo sábado (15), no feriado de Proclamação da República, o Aperibeense enfrenta o Bangu no estádio Proletário Guilherme da Silveira, na Zona Oeste da capital, necessitando vencer por dois gols de diferença para conquistar uma das vagas na Primeira Divisão. Já o alvirubro joga por um simples empate, ou até mesmo uma derrota poderá garantir o retorno da equipe à divisão principal desde que o Tigres do Brasil não vença o já-eliminado Olaria em seu Centro de Treinamento, no distrito de Xerém, Duque de Caxias.

O jogo

Ainda abalado pelos acontecimentos no último sábado (8), quando foi prejudicado visivelmente pela arbitragem, sem cinco jogadores titulares (Zé Romário, Neném, Jonhatan, Adão e Wagner), todos suspensos e ainda tendo que atuar a mais de 300 quilômetros de distância da sua sede por uma decisão arbitrária da Ferj, o Aperibeense começou a partida jogando suas últimas fichas visando o acesso a Primeira Divisão. Numa demonstração de amor à profissão, os jogadores se entregaram desde os primeiros minutos em busca da vitória. Mas já com medo de uma nova arbitragem que pudesse prejudicar a equipe os jogadores estavam tensos e isso foi logo demonstrado no início do jogo através do goleiro Jeferson que recebeu cartão amarelo e por pouco não foi expulso. Com mais tranquilidade o Tigres do Brasil atuava fechado na defesa e saindo para o ataque com cuidado para não tomar um contra-golpe. Nesse estilo de jogo a etapa inicial transcorreu sem grandes lances de emoção que pudesse mexer no placar.

No segundo tempo, a partida esquentou em todos os sentidos. Sabendo que o Olaria vencia o Bangu, por 1 a 0, os jogadores do Aperibeense começaram a acreditar que também poderiam bater o Tigres do Brasil impedindo que a definição da vaga acontecesse neste meio de semana. O time se lançou ao ataque, deixando espaços em sua defesa. Aos 15 minutos, Clayton cruzou, a bola passou por toda a extensão da área, e no segundo pau, Eduardo completou para o fundo da rede do goleiro Jeferson. Com o gol, o time de Xerém passou a controlar os impulsos do time alvinegro que já não conseguia chegar com perigo. Aos 30 minutos o meia Wallace se sentiu mal, mas após ser atendido pelos profissionais da UTI-Móvel, ele voltou a atuar.

A situação da equipe do interior piorou aos 40 minutos quando o atacante Moreno recebeu o segundo amarelo na partida e depois o vermelho. Mesmo com 10 homens, o Aperibeense não se entregou. Quando as torcidas do Bangu, que já tinha virado pra cima do Olaria (2 a 1), e do Tigres comemoravam o acesso, veio o gol de empate do alvinegro aos 43 minutos. Wallace cobrou falta e Fábio Tosca mandou para o fundo da rede. Nos minutos finais a Fera da Baixada ainda correu atrás da vitória, mas o adversário se fechou na defesa e manteve vivo o sonho do acesso.

FICHA TÉCNICA
APERIBEENSE 1 x 1 TIGRES DO BRASIL
Local: Estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos
Data/Horário: 12/11/2008 - 16h
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca.
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massarra dos Santos.
Cartões amarelo: Jeferson, Magal e Moreno (APE). Leão e Marquinhos (TB).
Cartão vermelho: Moreno (APE)
>> Aperibeense: Jeferson, Ronzei (Geovani), Arthur e Everton; Vitinho (Fabiano), Magal, Willian, Wallace e Jorginho; Moreno e Fábio Tosca. Técnico: Índio.
>> Tigres do Brasil: Marcos Paulo, Guerra, Gustavo, Zé Carlos e Oziel; Leão (Dênis), Serginho, Marquinhos e Clayton; Roberto (Aílson) e Eduardo (Lino). Técnico: Lucho Nizzo.

>> Resultados quinta rodada/quadrangular final:
Aperibeense 1 x 1 Tigres do Brasil. Gols: Fábio Tosca (APE). Eduardo (TB); Bangu 2 x 1 Olaria. Gol: Valdir e Fábio Azevedo (BAN). Givaldo (OLA).

>> Classificação: Grupo K - 1º) Bangu, 10 pontos; 2º) Tigres do Brasil, 8; 3º) Aperibeense, 7; 4º) Olaria, 3.

Raio-X da Segundona

Até agora foram disputados 236 jogos com 567 gols marcados e a média de 2,402 gols por partida. O Grupo K teve 20 gols em 10 jogos média de 2 por partida. Melhor ataque: Bangu, 50 gols. Menos positivo: Independente, 9 gols (0,56 por jogo). Defesa menos vazada: Bangu, 21 gols (0,72 por jogo). Mais vazada: Serrano, 36 gols. Resultados mais registrados: 1 a 0, em quarenta e oito jogos, 2 a 1 trinta e oito vezes.

Na competição os mandantes venceram 105 vezes, os visitantes levaram a melhor em 59 oportunidades e aconteceram 72 empates. Equipe com mais vitórias: Bangu, 19. Com menos vitória: Independente e Serrano, 2. Quem mais empatou: Olaria, 12. Com menos empate: Teresópolis, 1. Equipe com mais derrotas: Serrano, 11. Quem perdeu menos: Goytacaz, Bangu e Tigres do Brasil, 4 partidas.

>> Principais artilheiros: 13 gols - Assumpção (Olaria); 12 gols – Viola (Angra dos Reis); 11 gols - Rondinelli (Goytacaz); 10 gols – Roberto (Tigres do Brasil) e Bruno Luiz (Bangu); 9 gols – Éberson (Portuguesa), Pipico (CFZ do Rio) e Valdir (Bangu); 8 gols - Givaldo (Olaria); 7 gols – Tubarão (Floresta), Orlando e Tiano (Portuguesa) e Alex Arruda (Serrano).

Vinte quedas de treinadores

Duas dezenas de técnicos deixaram de comandar equipes da Segundona, até agora. São eles: Danton Moraes, do Rio Branco, na primeira rodada; Ronald Cabral, do Bonsucesso e Rogério Maciel, do Independente, na quarta; Carlos Tozzi, do Bonsucesso, na sexta rodada; Jairo Pereira, do Serrano, na sétima; Rubens Filho, da Portuguesa e Zilla Cardoso, do Miguel Couto, na oitava; Carlinhos, do Céres, e Flávio Annunziata, do Olaria, na nona; Fabiano Pessoa, do Estácio de Sá, e Isaac Lopes, do Floresta, na décima rodada; Edson Souza, do Nova Iguaçu, e Gilson Paulino, do São Cristovão, na décima primeira rodada; Anthoni Santoro, do Sendas, Cláudio Garcia, do Guanabara, e Cipriano Alexandre, do Rio Branco, na segunda rodada da segunda fase, Rui Mendes, da Portuguesa, Cláudio Oliveira, do Rio Branco, na quinta rodada da segunda fase; Eugênio Carlos, do Goytacaz, na segunda rodada da terceira fase; Alexandre Gama, do Goytacaz, na terceira rodada da terceira fase.

PAPOESPORTIVO
Vôlei desperta atenção de jovens campistas

Sem muito apoio financeiro, as equipes não participaram de campeonatos oficiais, apenas regionais

Desde o início dos anos 2000, Campos tornou-se a referência em esportes no Brasil com equipes de ponta disputando os melhores campeonatos do país no basquete e vôlei. Passados alguns anos, a história é completamente diferente e agora as atenções do município estão voltadas para as categorias de base, já que aqueles times criaram raízes e despertaram as atenções dos jovens por estas modalidades.

Diariamente na quadra do Ginásio Valdir Pereira, na sede da Fundação Municipal de Esportes (FME), cerca de 120 meninos e meninas treinam sob a supervisão de Ângelo Vidal, Janina e outros voluntários, que não cansam de elogiar a qualidade daqueles que integram o projeto.

Mas como vem acontecendo em todo esporte campista, as dificuldades financeiras são grandes e por conta disto, as equipes ficaram impossibilitadas de participar de campeonatos oficiais neste segundo semestre. Então, a solução foi disputar torneios regionais, onde sempre conseguem bons resultados. “Infelizmente não pudemos jogar os estaduais, pois só assim mostraríamos nossa força para todo mundo. Posso dizer que se tivéssemos jogado, as chances de títulos seriam grandes em várias categorias. Contamos com bons jogadores nosso projeto e muitos deles darão alegrias para a cidade num futuro bem próximo”, disse Vidal acrescentando que 14 jovens valores, que começaram no projeto hoje defendem equipes de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

Futuro – Com relação ao próximo ano, os coordenadores estão animados na permanência do projeto, independente da mudança de governo, que acontecerá a partir de janeiro. Segundo Ângelo Vidal, o projeto não tem nenhum cunho político e por isto está confiante que poderá permanecer ensinando vôlei por um longo período. “Nossas preocupações aqui são com o esporte e o bem-estar de nossos jovens. Espero que o novo governo tenha a sensibilidade de manter um projeto que vem dando certo e que em menos de um ano teve um excelente crescimento. Afinal de contas, começamos com 13 pessoas e hoje contamos com cerca de 120”, completou Vidal, que não deixa de mencionar a importância de Janina, medalhista olímpica com a seleção brasileira em Sydney.

O DIÁRIO

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