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domingo, 15 de junho de 2008

A seleção do Dunga - Parte II

Por Rodrigo Alvim

O nosso narrador Carlos Borges, no último post direto do Paraguai, escreveu a seguinte frase: "o medo de vencer faz algumas vezes perdermos batalhas na guerra". Alguém já falou isso para o Dunga? A nossa seleção começou a perder o jogo muito antes de hoje. Foi a partir do momento que o Dunga afirmou que um empate era um bom resultado. De certa forma, jogando fora de casa, até concordo com o treinador da seleção, mas a igualdade no resultado tem que ser uma consequência e nunca o objetivo principal. Três volantes no meio-campo e com o Diego em uma péssima fase, o time brasileiro nada fez. Junta-se a isso a falta adequada de jogadas ensaiadas, uma defesa desajustada, e uma seleção sem alma, diferente do time paraguaio.
Quarta-feira o Brasil tem um jogo que pode ser o divisor de águas para a continuidade do Dunga na seleção. E, para desespero do treinador, o nosso time não tem talentos no meio-campo para fazer essa seleção jogar. Passamos por um momento que, sem Kaká e Ronaldinho Gaúcho, a seleção canarinho é apenas mais um time, e nivelado por baixo, em razão da falta de uma preparação adequada e pela convocação equivocada do nosso treinador.
A verdade é que, a cada eliminatória, a coisa fica mais complicada para o Brasil. Desde a disputa para a Copa de 94 que o time brasileiro patina em determinados momentos. Seleções como a Venezuela, Paraguai, evoluíram no futebol e nós, cada vez mais, estamos vivendo de uma fantasia com as transferências milionárias de jogadores para o estrangeiro.
Pois bem, acho que no jogo contra a Argentina, o Dunga joga o pouco do prestígio que ainda tem com a imprensa, a torcida, e alguns dirigentes da CBF que, com certeza, já vão pressionar o treinador por um resultado positivo, em Belo Horizonte.
Resta a nós, mesmo com o Dunga e seus comandados sem a verdadeira alma da seleção brasileira, torcer para um bom resultado contra a Argentina.

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