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sábado, 7 de junho de 2008

A seleção do Dunga

Ser técnico da seleção brasileira de futebol é, sem dúvida, uma função difícil, mas que poderia ser facilitada caso o treinador fosse menos teimoso. É difícil porque o time é obrigado a fazer jogos sem nenhuma expressão e o treinador é obrigado a convocar jogadores completamente exaustos com a temporada européia. Além disso, o técnico não consegue contar com as suas principais estrelas e coloca em campo um time completamente desentrosado e apático.
Tudo isso serve de consolo para que a derrota de ontem para a Venezuela, não caia somente na conta do Dunga. Mas, o que me chama a atenção, independente disso, é a insistência do treinador canarinho com alguns jogadores, enquanto outros não têm oportunidade na seleção. É fato que o Daniel Alves não joga nada, mas sempre está na lista. Junta-se a ele o meia Diego, o lateral Gilberto, o zagueiro Luisão, o goleiro Doni, o volante Gilberto Silva, e mais uma penca de jogadores que, quando vestem a amarelinha, não jogam nada ou não se esforçam para isso.
Enquanto esses nomes estão sempre listados, jogadores que estão jogando muito bem por aqui só são lembrados caso não haja nenhuma outra opção, e pior, quando não ficam só no banco. Será que o Juan, do Flamengo, e Júnior César, do Fluminense, não mereciam uma chance pelo que estão jogando na lateral esquerda? E o Léo Moura, que só foi lembrado uma vez? E o Bruno, será que o Doni pega mais do que ele? O Wagner, meia do Cruzeiro, e o Alex, do Inter, não mereciam uma chance? O que dizer do zagueiro Thiago Silva, do Flu?
Entendo todas as dificuldades que cercam um treinador na seleção brasileira, mas, sinceramente, vai convocar mal assim lá na.........deixa pra lá.

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